Professor é aquele que produz conhecimento e faz com que seu aluno pesquise e produz, elabora suas idéias e não reproduz o que ouviu de seu professor.
Professor deve ser orientador e avaliador, avaliador permanente da aprendizagem, aquele que conduz o aluno ao apreendizado.
O professor deve ser inovador, mas as universidades tem medo da mudança, são que nem Igrejas, ritualizam as suas atividades, as aulas. São falas contínuas , alunos ouvindo e professor cobrando em prova a repetição do que transmitiu em aula. A universidade quando fala em mudança, propõem, mas de forma controlada, assim não ocorrerá uma verdadeira mudança.
Enfatiza que o argumento é fundamental. cita que é preciso convencer sem vencer, trabalhar em parceria e não subjugar o outro.
A universidade ainda que um aluno ouvinte e não questionador, mas é preciso que a universidade se transforme num centro de pesquisa e produção de conhecimento. O professor deve ser um estudioso e um pesquisador permanente.
A palestra reflete profundamente a realidade das nossas escolas, falo principalmente das públicas, que lido diretamente. Pouco se faz pela construção própria dos alunos. A prova é o instrumento de avaliação mais utilizado. Na maioria a exigência dos colegas é que aluno repita a resposta da correção do exercício dado pelo professor.
Sabe-se que inúmeros fatores contribuem para esta falta de qualidade, pois professores que privados de um salário digno, ministram aulas até o limite do tempo disponível e assim não dispõem de tempo para pesquisa e produção própria.
Penso que nosso estado e o país precisa valorizar cada vez mais o professor, pagando dignamente e assim exigir que os alunos aprendam, pois como diz o professor pedro ricos e pobres possuem cérebro e portanto podem aprender.
Os anos passam, sempre voltamos a mesma temática de que o professor deva ser valorizado e necessitamos pensar em salário. Estamos há vários anos falando em cumprir um piso para o magistério nacionalmente, mas o que isto muda na nossa educação?
Se professores em Minas Gerais estão a cem dias e greve e não afetou a economia, pois não vimos o governo reclamar da arrecadação e portanto a Greve continua e parece que não há perda. Mas com certeza a perda é enorme, mas os economistas não calculam, sendo assim não registramos. Todos nós educadores sabemos que o não oferecimento de aulas adequadas as necessidades dos alunos afeta a produtividade nos mais diversos setores da economia e, portanto, cem dias de greve significam perda ou atraso no conhecimento daqueles alunos atingidos.
